ESTAR ONDE É NECESSÁRIO

No Parlamento o Bloco está em grande actividade, numa altura em que “a corrupção está a gangrenar a sociedade portuguesa”. Para combater esta “emergência nacional”, e, tal como a comunicação social divulgou, o BE vai propor quatro projectos de lei contra a corrupção, nomeadamente:

• O levantamento do sigilo bancário;
• O crime de enriquecimento ilícito;
• Acabar com a distinção entre corrupção para acto lícito e corrupção para acto ilícito;
• A “retenção fiscal das mais-valias urbanísticas”, para procurar dominar a especulação imobiliária.

Fora do Parlamento o Bloco também está onde deve, ou seja, ao lado das populações para as apoiar na resolução dos seus problemas imediatos. Esta faceta não tem uma importância menor que a anterior, numa altura em que muitas pessoas se encontram decepcionadas com a actuação dos políticos, metendo, por vezes, injustamente, todos no mesmo saco. No BE somos diferentes e é necessário prová-lo, em actos concretos:

• O líder da bancada parlamentar do Bloco e deputado por Coimbra, José Manuel Pureza, participou domingo à tarde (15/11) num magusto em Miranda do Corvo, promovido pelo núcleo concelhio local do BE para auscultar os problemas dos mirandenses e avaliar os resultados das eleições autárquicas.
• José Manuel Pureza recebeu na mesma altura uma delegação do Movimento de Defesa do Ramal da Lousã (MDRL) que convocou uma manifestação para a tarde de segunda-feira dia 16 de Novembro em Coimbra a fim de protestar contra o encerramento total do dito ramal, previsto para o início de Janeiro. A suceder, criará “graves consequências” de mobilidade a “milhares de pessoas dos concelhos da Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra”. O deputado do Bloco anunciou a sua presença na manifestação e prometeu que se irá bater pela solução apresentada pelo MDRL.
• Seguindo a mesma linha de conduta, a deputada Cecília Honório reuniu dia 16 de novembro com a administração do Grupo Aliccop para se inteirar da situação dos trabalhadores da cadeia de supermercados Alisuper que se encontram há dois meses sem receber os seus salários, com refere o Portal do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda.

A referência e elogio a esta postura da parte dos eleitos de um determinado partido político não deveria ter lugar porque essa é a sua obrigação. Infelizmente todos sabemos qual é a realidade… Por isso, é muito importante que os deputados bloquistas continuem a cumprir o papel para que foram eleitos.

Luís Moleiro, aderente do BE