O dia do Bloco iniciou-se no Minho, na Feira de Barcelos, com mais ataques a José Sócrates e um ataque imediato.
Francisco Louçã acusou o líder do PS de “insultar a inteligência dos portugueses”, quando ontem disse que renegociar a dívida significa não a querer pagar.
O coordenador do BE considera que “calote é impor juros superiores da Grécia, que está na situaçao que se conhece”.
“Os mercados especulativos apostam na política do fracasso porque sabem que os juros são excessivos”, sustentou Louçã sublinhando que “não podemos aceitar a política do abismo”.
O líder bloquista considera que o BE “teve razão” sobre a redução “significativa” da taxa social única que consta do memorando da troika e sobre as parcerias público privadas.
Louçã acrescenta que foi o partido que colocou na agenda a necessidade de renegociação da dívida, opinião que é sustentada, segundo o líder bloquista, por economistas.
“Se contássemos com todas as opiniões que defendem a sensatez da renegociação da dívida, já tínhamos maioria absoluta”, disse o líder bloquista.
À chegada ao Largo da Porta Nova, onde decorria a Feira de Barcelos, a mancha vermelha do Bloco cruzou-se pela primeira vez nesta campanha com outra caravana partidária.
As bandeiras azuis do CDS anunciavam a presença do cabeça de lista por Braga dos centristas, Telmo Correia, que logo veio cumprimentar Louçã embora de forma pouco efusiva.
Pelo meio, beijinhos e abraços e uma senhora rendida ao líder bloquista. “Francisco Louçã fala a verdade e precisamos de pessoas assim”.
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