Francisco Louçã defendeu hoje que o voto em José Sócrates «é um voto inútil». «Esteja no governo ou na oposição, fará exactamente a mesma coisa. O que fará, num lugar ou noutro é, tintim por tintim o programa na troika», apontou o líder bloquista, defendendo que a opção pelos socialistas será um «voto perdido».
Com casa cheia na sociedade recreativa ‘Os Franceses’, no Barreiro, Louçã carregou nas críticas ao PS, afirmando que o voto em Sócrates traz «um brinde» - Paulo Portas ou Pedro Passos Coelho. O ainda primeiro-ministro quer um «voto comprometido para se comprometer com uma aliança à direita», acusou, insistindo que este é também «um voto perigoso para os salários» e que «destrói as leis do trabalho».
A entrar na fase final da campanha, os bloquistas acentuam o apelo ao eleitorado socialista. Mas não só. Esta noite coube a Fernando Rosas o discurso contra a abstenção e o voto em branco - «Não votar é, nestas condições, votar nos inimigos do povo. Não votar é capitular, é desistir». Mas o PS também não ficou esquecido: «Acaso o engenheiro Sócrates vos disse que os vossos maridos, as vossas companheiras, os vossos filhos, provavelmente estarão entre os mais de 200 mil empregados que vão perder o trabalho no próximo ano?».
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