Desde que seja fonte de negócio, também o ar que respiramos poderá passar a ter um preço.
Já houve um tempo em que a água fluía naturalmente e estava ao nosso livre alcance. A sua necessidade de purificação e o encaminhamento para as nossas casas tornou-se pretexto para lhe ser atribuído um custo que tem vindo a aumentar periodicamente sob as mais diversas desculpas. Apesar de tudo, sendo um bem estratégico, continuou a ser gerido pelo sector público, com todas a s virtudes e defeitos que essa opção acarreta. Reconheçamos que mais virtudes que defeitos.
A privatização da água que o Governo PSD/CDS pretende levar a cabo é um ataque violento a um património que é de todos, que compete ao Estado gerir e que corre o risco de ir parar a mãos estrangeiras.
A propósito desta realidade apresentamos a seguir a transcrição de parte de uma notícia que encontrámos, hoje, no jornal “Diário as beiras”:
“ A campanha a “Água é de todos” reuniu-se, no sábado, em Coimbra apelando a que os portugueses se unam em defesa do que consideram ser um “ataque violento aos direitos da água” protagonizado pelo Estado, quando anunciou a intenção de privatizar a Águas de Portugal.
O objectivo da campanha passa por reunir, na petição nacional, 35 mil assinaturas (neste momento existem cerca de três mil contabilizadas) para que a privatização da água seja discutida na Assembleia da República e para que os políticos sejam obrigados a tomar uma posição sobre o assunto, algo que segundo José Marques, da comissão promotora da campanha “pode acontecer ainda durante o próximo ano”.
A iniciativa acusa o Governo de tomar esta atitude de forma a “introduzir receitas” no Orçamento do Estado. “No futuro, será ruinoso para os portugueses. A água é um património de todos nós e que compete ao Estado gerir. Se for entregue ao sector privado este vai pensar somente nos lucros e os prejudicados seremos todos nós”, garante José Marques.
Esta “gestão mercantilista” de um recurso natural pode também ser “prejudicial para a saúde”. Segundo Luísa Tovar, da Associação Água Pública, os privados “cortam tudo o que é gratuito e as pessoas quando estão em dificuldades económicas, como é o caso, servem-se da água em locais impróprios para consumo, o que pode provocar doenças graves”. (…)
Curiosamente não vimos referida esta reunião em nenhum meio de comunicação social, tendo em atenção a sua importância e necessidade de divulgação.
Luís Moleiro
Já houve um tempo em que a água fluía naturalmente e estava ao nosso livre alcance. A sua necessidade de purificação e o encaminhamento para as nossas casas tornou-se pretexto para lhe ser atribuído um custo que tem vindo a aumentar periodicamente sob as mais diversas desculpas. Apesar de tudo, sendo um bem estratégico, continuou a ser gerido pelo sector público, com todas a s virtudes e defeitos que essa opção acarreta. Reconheçamos que mais virtudes que defeitos.
A privatização da água que o Governo PSD/CDS pretende levar a cabo é um ataque violento a um património que é de todos, que compete ao Estado gerir e que corre o risco de ir parar a mãos estrangeiras.
A propósito desta realidade apresentamos a seguir a transcrição de parte de uma notícia que encontrámos, hoje, no jornal “Diário as beiras”:
“ A campanha a “Água é de todos” reuniu-se, no sábado, em Coimbra apelando a que os portugueses se unam em defesa do que consideram ser um “ataque violento aos direitos da água” protagonizado pelo Estado, quando anunciou a intenção de privatizar a Águas de Portugal.
O objectivo da campanha passa por reunir, na petição nacional, 35 mil assinaturas (neste momento existem cerca de três mil contabilizadas) para que a privatização da água seja discutida na Assembleia da República e para que os políticos sejam obrigados a tomar uma posição sobre o assunto, algo que segundo José Marques, da comissão promotora da campanha “pode acontecer ainda durante o próximo ano”.
A iniciativa acusa o Governo de tomar esta atitude de forma a “introduzir receitas” no Orçamento do Estado. “No futuro, será ruinoso para os portugueses. A água é um património de todos nós e que compete ao Estado gerir. Se for entregue ao sector privado este vai pensar somente nos lucros e os prejudicados seremos todos nós”, garante José Marques.
Esta “gestão mercantilista” de um recurso natural pode também ser “prejudicial para a saúde”. Segundo Luísa Tovar, da Associação Água Pública, os privados “cortam tudo o que é gratuito e as pessoas quando estão em dificuldades económicas, como é o caso, servem-se da água em locais impróprios para consumo, o que pode provocar doenças graves”. (…)
Curiosamente não vimos referida esta reunião em nenhum meio de comunicação social, tendo em atenção a sua importância e necessidade de divulgação.
Luís Moleiro
Sem comentários:
Enviar um comentário