Confesso que não me deixo de espantar com a esquizofrenia argumentativa que se instalou no nosso País. Quando se fala de leis laborais, abandona-se o discurso moral e ético. As coisas são como são e nós temos de ser competitivos. Quando se fala da dívida também só há pragmatismo. Devemos a quem devemos e eles têm a faca e o queijo na mão. Quando se fala da Europa é a lei do mais forte que conta: eles mandam e nós obedecemos. Quando se fala dos mercados não vale a pena tentar negar a realidade. Quando se fala dos trabalhadores o discurso moral aparece como por milagre. E já interessa saber não apenas o que é mas o que devia ser. (Daniel Oliveira, Arrastão)
A verdade é que o presidente do CDS possui grande presciência política e as suas faltas em actos públicos talvez sejam um sinal de prudência e de distanciação de muitos actos do Governo. Enquanto o dr. Passos fala, fala e não diz nada, e dá entrevistas umas atrás das outras, numa fastidiosa rotina de vacuidades, o seu parceiro de aliança afasta-se, com um recato que lhe não é próprio, ele, tão dado à fotografia, à imagem, à primeira fila. (Batista Bastos, DN)
A verdade é que o presidente do CDS possui grande presciência política e as suas faltas em actos públicos talvez sejam um sinal de prudência e de distanciação de muitos actos do Governo. Enquanto o dr. Passos fala, fala e não diz nada, e dá entrevistas umas atrás das outras, numa fastidiosa rotina de vacuidades, o seu parceiro de aliança afasta-se, com um recato que lhe não é próprio, ele, tão dado à fotografia, à imagem, à primeira fila. (Batista Bastos, DN)
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