A social-democracia e a democracia cristã estão a
morrer às mãos da agressividade liberal que grassa na Europa.
(…)
O que Passos manifestamente não tolera é que haja
quem, à direita, recuse o caminho do esmagamento social que resulta do
esmagamento económico.
(…)
A coligação de governo entre o SPD e Angela Merkel
na Alemanha dá conta de que a social-democracia desistiu de ser alternativa e
quer governar no campo delimitado pelos capitães da austeridade e do
congelamento dos salários.
É
sob o interesse supremo desse putrefacto consenso que o PR permite e apoia um
Governo de hipocrisia, mentira e manipulação, que despreza os cidadãos e as
suas representações credenciadas.
(…)
É
com este consenso que nos querem matar sonhos de liberdade, de vida feliz, de
prosperidade, submetendo-nos aos interesses dos credores, humilhando-nos e
impedindo-nos de encontrar alternativas.
(…)
O
tempo é de empenhos na destruição daquele consenso podre, na apresentação de
propostas claras para alternativas, na construção de compromissos e na definição
de tempos para a sua execução.
(…)
Partindo
de posições bem diferentes, que não se devem diluir, é possível, e
indispensável, discutir um caminho para a reestruturação da dívida sem a qual o
país não pode ter investimento, emprego, desenvolvimento.
Portugal inteiro não pode
balbuciar essa palavra maldita que é reestruturação, assim decretaram os
entendidos, cá e em Bruxelas. Não vá o diabo tecê-las e os mercados
(curiosamente, agora sempre no plural) desconfiarem.
Bagão Félix, Público (sem link)
A guerra ideológica mais
importante deste Governo não é com Sócrates, é com Cavaco Silva, o inimigo
íntimo porque é de dentro.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Os socialistas [franceses] querem
copiar a direita que derrotaram há menos de dois anos arranjando um homem que
imita Sarkozy.
Manuel Loff, Público (sem link)
Esta [derrota do PS francês] é
uma penalização da capitulação de Hollande perante o euroliberalismo, a qual
representa também uma grosseira violação dos compromissos que os socialistas
tinham assumido com os franceses.
André Freire, Público (sem link)
Barroso
só não ficará na história como o coveiro da Europa porque a história não se
lembrará dele.
(…)
[O
BPN] sempre foi o banco construído à sombra das influências políticas dos
cavaquistas.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
O
escândalo do BCP pode, portanto, acabar da mesma maneira [que o do BPN]: nunca
existiu. Como o do BPP.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Barroso
não deixa uma herança mas um fardo: a Bruxelas e a Portugal.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem
link)
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