Segundo um estudo publicado na passada
segunda-feira (28/4) pela revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, é estimado que, pelo menos 4,1% dos
condenados à morte nos Estados Unidos são inocentes ou seja, uma em cada 25
pessoas condenadas.
A estimativa, definida pelos autores como
"conservadora", é baseada em dados sobre réus sentenciados à morte entre
1973 e 2004. A percentagem é o dobro da de sentenciados à morte que tiveram sua
condenação anulada e foram libertados por serem inocentes, no mesmo período. Ao
mesmo tempo, de acordo com o estudo, em 31 de Dezembro de 2004, final do
período analisado, apenas 1,6% dos 7.482 condenados à morte haviam tido suas
sentenças anuladas por serem inocentes.
A
propósito, vale a pena recordar uma notícia vinda hoje a público, segundo a
qual um condenado à morte agonizou durante 40 minutos após a injecção letal,
numa prisão de Oklahoma. A pena de morte está oficialmente em vigor em 36 dos 50
Estados norte-americanos e também é permitida pelo governo federal.
Vale a pena
reflectir sobre esta selvajaria que ainda acontece no país que se auto-intitula
campeão mundial da defesa dos direitos humanos. Segundo dados de 2005, ainda há
74 países que mantêm a pena de morte, entre os quais a China, a Coreia do
Norte, a Arábia Saudita, o Irão, os Estados Unidos, a Síria, Iémen e a Líbia. Muito
bem acompanhados estão os americanos…
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