OMS
alerta para problema da falta de abastecimento de água
Alguma
comunicação social de hoje, em especial a escrita, referia um relatório ontem
divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) onde se afirma que “um total
de 748 milhões de pessoas não possuem acesso a água potável de forma sustentada
em todo o mundo e calcula-se que outros 1800 milhões usem uma fonte que está
contaminada com fezes”.
Ainda
segundo o mesmo estudo, “2500 milhões de pessoas não têm acesso a um saneamento
adequado e que mil milhões defecam ao ar livre, nove em cada dez, em áreas
rurais”.
“O
texto recorda que o acesso a água potável e a saneamento adequado tem
implicações num amplo leque de aspectos, desde a redução da mortalidade
infantil, passando pela saúde materna, o combate de doenças infecciosas, redução
de custos sanitários e no meio ambiente”.
De
qualquer maneira, nem tudo são más notícias porque se verifica que quando há
empenhamento dos governos, é possível melhorar significativamente as condições
de vida das populações. A prova disso é que “nas duas últimas décadas, 2300
milhões de pessoas conseguiram aceder a fontes de água melhoradas”, além de
que, “no mesmo período, o número de mortes de crianças devido a doenças
diarreicas – muito relacionadas com o saneamento precário – caiu de 1,5 milhões
em 1990 para 600 mil em 2012”.
Relativamente a estas informações, o que
se constata é que ainda há muito que fazer pelo mundo em matéria de
abastecimento de água potável e os progressos obtidos foram muito lentos, tendo
em atenção as necessidades existentes. O acesso fácil das populações a água
potável evitaria com facilidade um sem número de doenças e mortes. As dificuldades
existentes nesta área têm muito a ver com o aproveitamento de um bem essencial,
como é a água, para chorudos negócios de empresas multinacionais. Em alguns
locais do mundo, como por exemplo na Irlanda, já se verificam fortes protestos
das populações.
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