Em
todas as circunstâncias da vida, valem mais os actos que as palavras.
O
eurodeputado Marinho Pinto (MP) baseou a sua campanha para o Parlamento Europeu
(PE) num ataque cerrado aos políticos e aos privilégios de que gozam os
parlamentares de Bruxelas, considerando “vergonhoso” e “escandaloso”,
nomeadamente, o salário que recebem. Nos tempos seguintes, não só não
demonstrou qualquer coerência com essas afirmações como usou e abusou dos
privilégios que tanto criticou.
Assim,
segundo um observatório independente, entre os 751 eurodeputados, MP ocupa a
695ª posição da classificação da assiduidade, sendo o mais faltoso dos
portugueses…
Curiosamente,
é significativa a sua ausência à sessão em que foi votada a proposta do grupo
parlamentar que integra o PCP e o Bloco de Esquerda no sentido do corte de
salários e subsídios dos eurodeputados.
Outra curiosidade que queremos realçar é
a presença de Isaltino Morais numa recente sessão organizada pelo novo partido
de MP sobre o estado da justiça, a Europa e o combate à corrupção. De notar os
aplausos do antigo autarca de Oeiras à intervenção de Marinho, numa altura em
que Isaltino se encontra ainda em liberdade condicional por branqueamento de
capitais e fuga ao fisco…
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