sábado, 10 de maio de 2014

CITAÇÕES


O displicente "que se lixem as eleições" de Passos Coelho virou escárnio da democracia às mãos da troika.
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Manda quem paga e quem paga manda que se faça um te deum de louvor à austeridade no dia em que ela está em juízo pelo povo.
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Passos Coelho e Paulo Portas estremecem de emoção com o "fim do protetorado". Pois bem, Portugal é hoje um território não autónomo sob mandato da troika.

A responsabilização do desempregado pela sua condição e a eliminação do direito a um subsídio que o proteja, como acontece com a maioria dos desempregados, agride e humilha cada mulher e cada homem que se vê nessa situação.
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A perda de proteção social como direito e a existência de reformas de miséria isolam os mais velhos, humilhando-os perante a família e a sociedade.
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Propositadamente o Governo promoveu, no plano nacional e europeu, o empobrecimento como valor.
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A cereja em cima do bolo, neste processo de humilhação do nosso país, é o anúncio de um fórum do Banco Central Europeu, para 25 de maio, dia das eleições europeias, em que estarão presentes Durão Barroso e a presidente do FMI.

Há um programa rígido que permanece imposto ao país, em que as pessoas vão continuar a ser penalizadas com austeridade e vão continuar a ser afectadas na sua qualidade de vida e no seu nível de vida, que tem sido sujeito a forte erosão.
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Por que razão tem [Cavaco Silva] tanta sede de ficar do lado do Governo na fotografia do momento da saída da troika?
São José Almeida, Público (sem link)

Redução da taxa de desemprego continua alimentada pela emigração, demografia e desistências. Mercado do trabalho cada vez mais agressivo.

O Governo assumiu a pressão sobre o Tribunal Constitucional como nunca antes tinha feito.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

O PS ganhará eleições, mas uma vez no poder não terá alternativa estratégica e já não poderá queixar-se de cartas secretas.
Pedro Adão e Silva Expresso (sem link)

Ninguém quer saber se este resgate cumpriu algum dos seus objectivos. Endividámo-nos ainda mais, perdemos espaço de manobra para renegociar uma dívida insustentável que deixou de estar nas mãos da banca internacional e afundámos o país numa crise sem fim à vista.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Com efeito, três anos depois, o ajustamento deixa uma classe média pauperizada, meio milhão de desempregados de longa duração, 300 mil jovens emigrados, um Estado social enfraquecido, um modelo económico assente em baixos salários e uma enorme carga fiscal que será ainda agravada em 2015.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

 A desvalorização da verdade é a herança moral mais perniciosa deixada por estes três anos.
Carlos Rodrigues, CM (sem link)

Passos Coelho tem um problema com a verdade, é certo. Mas tem outro ainda maior com o seu pensamento.
Joana Amaral Dias, CM (sem link)

O Governo aplicou o memorando de forma ignóbil: de cócoras perante os poderosos, explorando os mais fracos.
Paulo Morais, CM (sem link)

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