Reduzir salários reduz a economia, reduz a receita
do Estado, reduz o consumo interno, enfim, cria problemas económicos
acrescidos.
(…)
[Baixar salários] é a escolha ideológica e de
vingança social que dá suporte à transferência de rendimento do trabalho para o
capital que é a marca deste tempo de mudança de regime em Portugal e na Europa.
(…)
A contratação coletiva, ao acrescentar poder
negocial ao lado do trabalho, sempre foi um obstáculo à mais completa
satisfação dos interesses do lado do capital.
(…)
É pois também na valorização da contratação coletiva
que se dá força à resistência à descaracterização da democracia constitucional…
Criou-se
e tenta-se perpetuar uma espécie de coutada para o exercício do poder: uma
coutada que surge organizada no plano económico, social e cultural.
(…)
Esse
arco da governação mais não é, então, do que o arco da responsabilização que
tem de ser feita.
(…)
Na
economia europeia, e ainda mais em Portugal, tudo está preso por arames,
dependente, segundo o Governo, de refinaria que encerra para reparações, de
linhas de montagem que param alguns dias, ou do calendário de festividades
religiosas.
(…)
No
atual quadro político-partidário, a solução impunha a saída do PS do
aprisionamento àquela conceção de "arco da governação".
Hoje, a União Europeia é um monstro híbrido e
perigoso, controlado por uma burocracia que detesta a democracia e que acha que
“ela” é que sabe como se deve “governar” a Europa e cada país em particular.
Pacheco
Pereira, Público (sem link)
[Não há nenhum país intervencionado] onde em
termos de rendimentos, saúde, educação ou democracia as coisas tenham evoluído
positivamente.
Gustavo Cardoso, Público (sem link)
Os dados [do INE] mostram a fragilidade do
nosso modelo económico e a inexistência de uma transformação do perfil
produtivo da economia durante os últimos três anos.
Nicolau Santos, Expresso Economia, (sem link)
[No “caso BCP”] estamos perante um conto de
fadas. Não se passou nada, ninguém viu nada e a responsabilidade era sempre dos
outros.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
O que se está a fazer agora é cortar. Apenas se
passa a fatura para os cidadãos e para a economia.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
Uma economia cujo crescimento depende de uma só
refinaria é uma economia sólida?
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Sem a Europa, estaríamos condenados a
empobrecer; com esta Europa já estamos a empobrecer.
Fernando Madrinha, Expresso (sem link)
Enfraquecido, servil e impreparado para fazer frente
às potencias, Barroso fez o que lhe mandaram.
Clara Ferreira Alves, Expresso Revista (sem link)
Governo e troika vão divorciar-se no papel e
fingir que já não gostam um do outro.
Joana Amaral
Dias, CM (sem link)
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