Enquanto
o foguetório governamental continua, a realidade pura e dura aí está para
desmentir aquilo que, mal intencionadamente, está a ser divulgado.
Segundo
o CM de hoje (edição impressa), a emigração de engenheiros continua em alta,
permanecendo ao mesmo nível de 2013 ou mesmo superior.
“Em
15 meses, a Ordem estima que mais de 1250 profissionais tenham abandonado o país”.
Enquanto “em 2013 foram mais de 950 a pedir a documentação necessária para
trabalhar no estrangeiro, nos primeiros 3 meses de 2014, foram 300”.
Os
principais destinos desta emigração forçada são Brasil, Reino Unido, Angola e Moçambique,
enquanto aqui, a região “mais fustigada pela debandada” é o Norte.
“As faixas etárias mais jovens, com elevado nível de qualificações
académicas e profissionais, são as mais atingidas. A Ordem acredita que cerca
de 20% dos engenheiros que obtiveram graduação há pelo menos cinco anos estão a
desenvolver atividade no estrangeiro”.
A falta de trabalho para estes
profissionais leva muitos a saírem do país “sem garantias de emprego”, segundo
o presidente da Ordem dos Engenheiros – Região Norte.
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