quarta-feira, 28 de maio de 2014

PENSÕES EM RISCO DEVIDO AOS CORTES


Quase escondida numa página interior do JN de ontem vem uma notícia grave referente ao agravamento da situação dos pensionistas no curto prazo. A mesma notícia tem origem no Observatório sobre Crises e Alternativas, coordenado por Manuel Carvalho da Silva e ligado ao Centro de estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
O Observatório sobre Crises e Alternativas, ligado ao Centro de Estudos Sociais, defende que são as medidas de austeridade que colocam as pensões em risco e não o envelhecimento da população.
"Nos últimos anos e no que se prevê para 2014 (Orçamento do Estado Retificativo), o Saldo do Sistema Previdencial é fortemente penalizado - cerca de três mil milhões de euros a menos face ao saldo de 2011 - em consequência da perda de contribuições (cerca de menos 1,4 mil milhões de euros) e do aumento da despesa em prestações de desemprego (mais de 1,6 mil milhões de euros)", defende o Barómetro das Crises, publicado pelo observatório.
Isso significa, de acordo com o mesmo documento, que não tem sido o aumento das despesas com pensões a afetar o saldo da Segurança Social, o que estaria ligado ao envelhecimento da população ou à subida da pensão média, mas sim a redução das contribuições e o aumento da despesa com subsídios de desemprego.
"São estes os fatores de curto prazo que mais afetam o equilíbrio das contas da Segurança Social", sublinha o Barómetro, que lembra que "até há bem pouco tempo não se vislumbravam indícios de problemas de financiamento [do sistema de pensões português] a longo prazo".
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