sábado, 21 de junho de 2014

CITAÇÕES


Para a reflexão estratégica que o País tem de fazer já sobre os seus próximos dez anos, o Tratado Orçamental é o divisor de águas.
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O Tratado Orçamental é a constitucionalização da austeridade, ou seja a sua eternização como matriz das políticas para Portugal.
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Assumir o Tratado Orçamental como um dado e ao mesmo tempo ser um bocadinho contra ele é algo que é politicamente desonesto.
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Na política portuguesa há o arco do Tratado Orçamental e o arco da democracia constitucional. E entre os dois campos não há meios campos.

As nossas democracias ainda não encontraram remédio para evitar que atrevidos analfabetos funcionais continuem a ser eleitos para as mais delicadas funções políticas.

Comparando o poder de compra da remuneração líquida dos trabalhadores da Administração Pública de 2014 com o que tinham em 2010, observa-se que estes trabalhadores tiveram, neste período, uma perda de cerca de 20%.
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Os países desenvolvem-se com a valorização do trabalho.
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Se a contratação coletiva for aniquilada, haverá um profundo retrocesso nas relações laborais, mas também nas relações sociais em geral.

Uma alternativa real de governação para o imediato – não aquilo que gostaríamos de imaginar para o dia de São Nunca – passa pela aproximação conjuntural das esquerdas.

Os milhares de casas, carros, empresas, bens que foram consumidos nesta voragem da “dívida”, que tornou famílias e pessoas solventes naquilo que nunca imaginaram que iam ser, insolventes, oferece um contraste flagrante com a prática reiterada de evasão e fuga fiscal dos mais ricos com dimensões muito significativas.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

A escolha de Paulo Mota Pinto para chairman [do BES] é de bradar aos céus.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

O processo das PPP é parecido com a concessão do tabaco: o Estado escolhe quem, de entre os ricos, se tornará milionário.
Maria Filomena Mónica, Expresso (sem link)

A brincar leviana e gratuitamente com a Constituição, o PSD está a transformar-se no Tea Party português.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

O aumento da desigualdade não é apenas consequência da crise. Foi a sua primeira causa porque substituiu o rendimento do trabalho por crédito e assim alimentou um capitalismo financeiro improdutivo.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

O resultado [do que este Governo tem feito] é que temos menos Estado – mas muito pior Estado.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

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