[Os
“facilitadores”] são tipos cinzentos, que se movem discreta e habilmente nos
círculos do poder, fazendo um vaivém permanente entre o mundo dos negócios e o
mundo da política, que vêm à boca de cena debitar normas de boa governação
carregadas de princípios de ética pública ao mesmo tempo que, na sombra dos
seus escritórios, preparam diplomas legislativos destinados a favorecer
interesse particulares que lhes pagam principescamente para o efeito.
(…)
Os
que passam subitamente do governo onde tiveram a tutela de uma área para um
operador privado dessa área são apenas o rosto mais obsceno de uma realidade tentacular
muito mais complexa.
Feitas as contas, os
adversários deste governo somos todos e todas nós e não a Goldman Sachs ou
aqueles que colocam os seus rendimentos nas ilhas Caimão enquanto por aqui são
subsidiados pelo Estado, despedem em massa e fogem ao pagamento de impostos.
Ao mesmo tempo que fecha
Portugal a toda uma jovem geração qualificada e a empurra para a emigração, o
Governo abre as portas a imigrantes endinheirados que não querem pagar impostos
nos seus países.
(…)
Os poderes dominantes nesta
UE conseguem harmonizar tudo o que seja importante para a liberdade de
circulação de capitais e mercadorias, para enriquecer os mais ricos.
(…)
A selva está a instalar-se. A
vida dos portugueses e portuguesas, das organizações de todos os tipos, e das
instituições, vai sendo contaminada pela podridão.
A
corrente de mal-estar dos cidadãos irá desaguar nas urnas de voto [das eleições
europeias] como um substancial protesto antigoverno.
São José Almeida, Público (sem
link)
Com
a vossa [da JSD] proposta de um referendo sobre a co-adopção e a adopção de
crianças por casais de pessoas do mesmo sexo, vocês desceram a um nível inimaginável,
ao sujeitarem a plebiscito o exercício de direitos humanos.
(…)
Hoje
vocês [da JSD] não se distinguem do CDS e alguns de vocês nem sequer se
distinguem da Mocidade Portuguesa, ou melhor, distinguem-se, mas para pior.
Carlos
Reis dos Santos, Jurista, militante do PSD, Público (sem link)
Este
governo tem problemas de consciência gravíssimos.
(…)
Num
Estado social não se pode aceitar que haja pobres, e a miséria infame em que
estamos.
(…)
Os
católicos deste Governo não deveriam comungar.
Januário
Torgal Ferreira, i (sem link)
Reconciliar as diversas
partes num projeto político arrojado é, porém, a única via que a esquerda
possui para construir uma alternativa mobilizadora do eleitorado, sem o qual
mudança alguma é possível.
Se mais provas fossem
necessárias, o massacre nas bolsas de investigação mostra que Nuno Crato é u
ministro perigoso.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem
link)
Porque se destrói sempre mais
depressa do que se constrói, os efeitos da política de Nuno Crato não demorarão
muito tempo a sentir-se.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
A venda dos jornais e dos
jornalistas independentes será a última pazada de terra na sepultura da
democracia.
Clara Ferreira Alves,
Revista Expresso (sem link)
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