sábado, 18 de janeiro de 2014

CITAÇÕES



[Os “facilitadores”] são tipos cinzentos, que se movem discreta e habilmente nos círculos do poder, fazendo um vaivém permanente entre o mundo dos negócios e o mundo da política, que vêm à boca de cena debitar normas de boa governação carregadas de princípios de ética pública ao mesmo tempo que, na sombra dos seus escritórios, preparam diplomas legislativos destinados a favorecer interesse particulares que lhes pagam principescamente para o efeito.
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Os que passam subitamente do governo onde tiveram a tutela de uma área para um operador privado dessa área são apenas o rosto mais obsceno de uma realidade tentacular muito mais complexa.

Feitas as contas, os adversários deste governo somos todos e todas nós e não a Goldman Sachs ou aqueles que colocam os seus rendimentos nas ilhas Caimão enquanto por aqui são subsidiados pelo Estado, despedem em massa e fogem ao pagamento de impostos.

Ao mesmo tempo que fecha Portugal a toda uma jovem geração qualificada e a empurra para a emigração, o Governo abre as portas a imigrantes endinheirados que não querem pagar impostos nos seus países.
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Os poderes dominantes nesta UE conseguem harmonizar tudo o que seja importante para a liberdade de circulação de capitais e mercadorias, para enriquecer os mais ricos.
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A selva está a instalar-se. A vida dos portugueses e portuguesas, das organizações de todos os tipos, e das instituições, vai sendo contaminada pela podridão.

A corrente de mal-estar dos cidadãos irá desaguar nas urnas de voto [das eleições europeias] como um substancial protesto antigoverno.
São José Almeida, Público (sem link)

Com a vossa [da JSD] proposta de um referendo sobre a co-adopção e a adopção de crianças por casais de pessoas do mesmo sexo, vocês desceram a um nível inimaginável, ao sujeitarem a plebiscito o exercício de direitos humanos.
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Hoje vocês [da JSD] não se distinguem do CDS e alguns de vocês nem sequer se distinguem da Mocidade Portuguesa, ou melhor, distinguem-se, mas para pior.
Carlos Reis dos Santos, Jurista, militante do PSD, Público (sem link)

Este governo tem problemas de consciência gravíssimos.
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Num Estado social não se pode aceitar que haja pobres, e a miséria infame em que estamos.
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Os católicos deste Governo não deveriam comungar.
Januário Torgal Ferreira, i (sem link)

Reconciliar as diversas partes num projeto político arrojado é, porém, a única via que a esquerda possui para construir uma alternativa mobilizadora do eleitorado, sem o qual mudança alguma é possível.

Se mais provas fossem necessárias, o massacre nas bolsas de investigação mostra que Nuno Crato é u ministro perigoso.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Porque se destrói sempre mais depressa do que se constrói, os efeitos da política de Nuno Crato não demorarão muito tempo a sentir-se.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

A venda dos jornais e dos jornalistas independentes será a última pazada de terra na sepultura da democracia.
Clara Ferreira Alves, Revista Expresso (sem link)

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