Numa altura em que personalidades dos
mais diversos quadrantes, nomeadamente da área ideológica do governo como
Freitas do Amaral, Ribeiro e Castro ou Manuela Ferreira Leite, tecem as mais
violentas críticas à acção deste Governo que vive da dissimulação, da mentira e
da mais descarada propaganda, com um sem número de opinadores estrategicamente
espalhados por toda a comunicação social.
Do foguetório à volta dos resultados
apresentados relativamente ao défice orçamental, é o povo que vai apanhar as
canas já que não traz nenhum resultado positivo para a vida das pessoas. Seria
muito bom que a situação da esmagadora maioria dos portugueses não piorasse
mas, infelizmente não é isso que vai acontecer. Depois de mais esta farpa nas
nossas costas, o Governo Passos/Portas fez uma festa…
Querem convencer-nos à força de muitos
argumentos mentirosos de que a austeridade criminosa que nos estão a impor
trará num futuro próximo manhãs radiosas…. A propaganda não pára mas, os mais
conscientes politicamente têm o dever cívico de a desmontar, alertando o povo
português para que não se deixe iludir.
A crónica que José Manuel Pureza assina esta
sexta-feira no DN é um desses alertas que merece a maior divulgação.
Está
aí o discurso da vitória da austeridade. Durão Barroso proclama que a crise do
euro terminou e que a austeridade valeu a pena. Olli Rehn diz o mesmo dia sim dia
não. Passos Coelho e os opinadores pró-governamentais fazem da diminuição do
número de desempregados inscritos nos centros de emprego, causada pela
emigração e pela saturação de quem desistiu de procurar emprego, um sinal da
vitória certa e de que a coisa entrou nos carris. Paulo Portas anuncia a retoma
da soberania contra os bárbaros da troika que ele certamente abomina. Neste
discurso apologético a posteriori da austeridade, a Irlanda ocupa um lugar
crucial.
Sem comentários:
Enviar um comentário