São os portugueses mais desfavorecidos e
a classe média que vão apanhar as canas do foguetório que o Governo tem vindo a
deitar, baseado nos resultados orçamentais de 2013. Assim, no último ano, o
Estado arrecadou 12,3 milhões de euros de IRS, ou seja, mais 3223 milhões do
que em 2012, o que corresponde a um aumento de 35,5% em relação ao ano anterior
onde a carga fiscal já foi brutal. Esta situação é tanto mais grave quando o
Governo decidiu reduzir o IRC, um imposto sobre as empresas. Enquanto o aumento
do IRS leva a uma redução do rendimento disponível dos portugueses, a redução do
IRC não conduz a um aumento do investimento porque este é determinado pela taxa
de lucro e não por perdões fiscais.
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