Apesar da monumental campanha
de intoxicação que só fala de êxitos, basta estar atento aos discursos de
alguns governantes para percebermos que o brutal roubo organizado prosseguirá.
(…)
Da tão apregoada melhoria da
economia já chegou algum cêntimo ao bolso do povo? Não! Nem migalhas lá
chegarão tão cedo.
(…)
A incerteza gera enorme
sofrimento e constrange o futuro. E o Governo, com os seus "êxitos",
não faz mais do que regozijar-se de propagar a incerteza, gerando solidões e
medos que submetem as pessoas.
No passado dia 17 de janeiro, a maioria de direita cobriu-se de
vergonha. Numa manobra parlamentar do mais reles que se tem visto, um moço de
recados do PSD tirou da cartola um referendo ilegal, extemporâneo e absurdo.
(…)
Passos Coelho alimenta este triste episódio [do referendo],
esperando que a novela que agora começa contribua para que se preste o mínimo
de atenção ao desastre que é o seu mandato.
Marisa
Matias, eurodeputada BE, Público (sem link)
Ser político e executar funções de Estado obriga a que quem o
faz se assuma e apresente como uma referência para a sociedade e esteja
disponível para ser permanentemente escrutinado.
São
José Almeida, Público (sem
link)
De facto, a praxe mata, às vezes o corpo, mas sempre a cabeça.
(…)
Cerveja, a bebida que o nosso diligente ministro da Economia
conseguiu retirar da proibição de servir bebidas alcoólicas a menores, um
exemplo do que valem as ligações políticas de um gestor no seu sucesso como
empreendedor.
José
Pacheco Pereira, Público (sem
link)
O
tempo no conhecimento não se mede em ciclos eleitorais, mas em gerações.
Na interpretação muito particular do
liberalismo com que somos brindados, o Estado não está aí para libertar a
economia e o mercado, mas, pelo contrário, para colocar o orçamento de Estado
ao serviço de interesses privados.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem
link)
As “boas notícias” nunca
seriam para trabalhadores, funcionários públicos, reformados e classe média.
Daniel Oliveira, Expresso (sem
link)
[Cientistas de todo o país]
uni-vos contra uma política que torna Portugal mais fechado, mais obscuro, mais
isolado, mais pobre!
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem
link)
As privatizações, incluindo
as privatizações dos sectores estratégicos dos países, são o meio de
enriquecimento ilícito de uma classe corrompida.
Clara Ferreira Alves, Revista Expresso (sem
link)
Licenciei-me em História, tenho
mestrado noutro ramo das Humanidades e ganho a vida a escrever. Sou, portanto,
um inútil aos olhos do ministro da economia.
Henrique Raposo, Expresso (sem
link)
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