Conforme notícia do Diário Online, a
Associação Social, Cultural e desportiva Teia d’Impulsos promove esta noite,
pelas 21:00h no pequeno auditório do TEMPO – Teatro Municipal de Portimão – um debate
subordinado ao título “O Estado da Saúde do Barlavento Algarvio”.
“Num momento em que a qualidade dos cuidados de saúde públicos
prestados no Algarve tem sido alvo do interesse mediático e suscitado o
confronto de opiniões divergentes, torna-se necessário esclarecer os cidadãos e
discutir quais as consequências para a saúde pública das recentes mudanças na
gestão dos hospitais públicos da região, com a fusão do Hospital de Faro e do
Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio”, justifica a associação.
“Estarão os cuidados primários prestados pelo hospital público a
dar a adequada resposta às necessidades da população? Quais as consequências
diretas da reorganização dos serviços hospitalares para os utentes do
barlavento algarvio? E o sector privado, poderá colmatar as lacunas dos
serviços prestados pelo hospital público?”, serão algumas das questões
debatidas.
O painel de convidados será constituído por Pedro Nunes
(presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Algarve), João
Moura Reis (presidente do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde
do Algarve), Ulisses Brito (presidente do conselho distrital do Distrito Médico
do Algarve da Ordem dos Médicos) e Luís Batalau (médico e ex-presidente do
conselho de administração do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio).
Independentemente da necessidade de debater o estado da saúde “no”
barlavento do Algarve, estranha-se, de uma forma especial, a composição do
painel de convidados para a discussão de tão candente problema para os
habitantes da parte mais ocidental do distrito de Faro. Faz lembrar, no pior
sentido, a maioria dos debates no “Prós e Contras”... Não seria muito mais
interessante que os promotores do debate tivessem constituído um painel em que
incluíssem representantes dos partidos com deputados eleitos pelo Algarve? Não nos
esqueçamos que o tema do debate é essencialmente político. A fórmula escolhida não
é, de todo, a mais feliz mas não sejamos ingénuos…
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