Dezenas de pessoas juntaram-se em Lisboa para mandar uma carta a José Sócrates, explicando porque é "um erro crasso privatizar os CTT".
A iniciativa da ATTAC - Associação para a Taxação das Transações Financeiras para a Ajuda aos Cidadãos - teve lugar esta quinta-feira ao fim da tarde em frente à estação de Correios dos Restauradores, onde os presentes deixaram as suas cartas ao primeiro-ministro.
"Apesar de o tráfego postal ter baixado entre cinco e dez por cento, consoante os segmentos, os CTT apresentaram um dos resultados operacionais mais elevados dos últimos 40 anos, com um lucro de mais de 50 milhões de euros, o suficiente para pagar dívidas ao acionista Estado", disse Agostinho Santos Silva, antigo quadro dos CTT presente na flash-mob, à agência Lusa.
O Manifesto lançado pela ATTAC defende que "se as privatizações degradam a democracia e atacam o serviço público, são também economicamente prejudiciais, pois as receitas extraordinárias conseguidas à custa da venda de activos que são de todos não compensam no médio prazo a perda de dividendos que esses activos geram".
"Nenhuma empresa privada prestará com a mesma qualidade ou o mesmo preço alguns dos serviços dos CTT, menos rentáveis mas socialmente fundamentais", sublinha a associação.
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