O seguinte texto de José Manuel Pureza diz muito em poucas palavras e, por isso, é muito esclarecedor. Não é preciso ler mais para ficarmos a perceber onde estamos metidos e, sobretudo, entendermos que a trindade PS/PSD/CDS conspira, em bloco, para o mesmo fim e, a principal prova disso é que assinaram um acordo de assistência financeira sem conhecerem à partida a taxa de juro. Em todo este esquema há ganhadores – os bancos e os credores – e perdedores, a maioria dos portugueses.
Juro
“José Sócrates garantiu-nos que o acordo com a troika era bom acordo para o país. Agora sabemos que o juro ficará perto dos 6%. E isso deixa escancarada a realidade deste empréstimo. É um resgate dos credores e dos bancos e não do país. Agora não há mais disfarces. Dos 78 mil milhões de euros, mais de um terço é para devolver em juros e 12 mil milhões seguem directamente para s cofres dos bancos. Porreiro para quem, pá?
Bem podem os três partidos do arco da troika vir dizer, como virgens ofendidas, que já estávamos a pagar juros elevadíssimos. É um truque para disfarçar o seu embaraço. Assinaram um acordo sem saberem o juro que nos ia ser imposto. Foi como se contraíssem um empréstimo para a compra de uma casa sem saberem o respectivo spread. O certo é que não lhes interessava porque não é a solução dos problemas da economia do país que os motiva, o que os move é apenas a obsessão ideológica de penalizar quem trabalha e de privatizar o que dá lucro.
Precisávamos de dinheiro, sim. Por isso mesmo, do que não precisávamos de todo era de sermos assaltados. E é o que vai acontecer. PS, PSD e CDS dizem-nos que temos de estar gratos aos assaltantes e aos que, cá dentro, são receptadores do saque. Pois eu acho que lhes devemos fazer frente, em nome do que é nosso. Acho mesmo. Juro.” (José Manuel Pureza, deputado do BE)
Juro
“José Sócrates garantiu-nos que o acordo com a troika era bom acordo para o país. Agora sabemos que o juro ficará perto dos 6%. E isso deixa escancarada a realidade deste empréstimo. É um resgate dos credores e dos bancos e não do país. Agora não há mais disfarces. Dos 78 mil milhões de euros, mais de um terço é para devolver em juros e 12 mil milhões seguem directamente para s cofres dos bancos. Porreiro para quem, pá?
Bem podem os três partidos do arco da troika vir dizer, como virgens ofendidas, que já estávamos a pagar juros elevadíssimos. É um truque para disfarçar o seu embaraço. Assinaram um acordo sem saberem o juro que nos ia ser imposto. Foi como se contraíssem um empréstimo para a compra de uma casa sem saberem o respectivo spread. O certo é que não lhes interessava porque não é a solução dos problemas da economia do país que os motiva, o que os move é apenas a obsessão ideológica de penalizar quem trabalha e de privatizar o que dá lucro.
Precisávamos de dinheiro, sim. Por isso mesmo, do que não precisávamos de todo era de sermos assaltados. E é o que vai acontecer. PS, PSD e CDS dizem-nos que temos de estar gratos aos assaltantes e aos que, cá dentro, são receptadores do saque. Pois eu acho que lhes devemos fazer frente, em nome do que é nosso. Acho mesmo. Juro.” (José Manuel Pureza, deputado do BE)
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