terça-feira, 31 de maio de 2011

Merkel foi o alvo de Louçã esta manhã


Foi com olhos postos no ensino público que Francisco Louçã visitou esta manhã a Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa, mas sempre com acento tónico na economia.

"Se se arruína a economia de um país, ele não pode recuperar", disse o coordenador do Bloco, numa referência à Grécia e Irlanda, pelo que "é preciso agir já e ter a sensatez de combater o desastre". Isto numa altura em que Portugal começa a receber o dinheiro do acordo com a troika.

"Se chega a primeira tranche eu quero saber para onde ela vai", sustentou Louçã, lamentando que o destino seja a banca e não o investimento público. O líder bloquista acusou ainda "a senhora Merkel de querer atirar a Europa para o abismo", quando "vários Prémios Nobel dizem que austeridade e recessão destroem a economia".

"Resolvi hoje visitar as fronteiras das dificuldades do país", afirmou Louçã, sublinhando as propostas do Bloco de Esquerda para o sector educativo: "trazer para a Educação os alunos que têm desistido, através de equipas multidisciplinares e turmas mais pequenas".

Numa das escolas de Lisboa com tradição de ensino técnico, industrial e profissional, nas áreas da carpintaria, mêcanica, electricidade e informática, e com cursos nocturnos que servem uma população com problemas de abandono escolar, Louçã encontrou um antigo colega de escola da Padre António Vieira.

O coordenador do Bloco distribuiu cumprimentos pelos alunos, muitos deles vindos dos PALOP devido a um protocolo da escola com Cabo Verde, visitou o Centro de Novas Oportunidades, embora sem comentários, e passou pela delegação do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

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