Tal como aconteceu até anos
atrás em Portugal, há organizações no Brasil que lutam pelo direito das
mulheres decidirem sobre a interrupção da gravidez. Nesta área, a situação no
país irmão é muito parecida à que existia em Portugal antes da legalização do
aborto. Assim, a sua proibição penaliza, em especial, mulheres pobres e negras.
As mulheres que têm dinheiro podem fazer a interrupção da gravidez fora do país
ou em clínicas adequadas a que as pobres não têm acesso.
Atualmente no Brasil ocorrem cerca de um milhão de abortos e 250 mil
internamentos anuais por complicações nos procedimentos realizados em clínicas
clandestinas. Os abortos são realizados em locais com pouca ou nenhuma higiene
e por pessoas não capacitadas para auxiliar as mulheres que procuram essa saída.
O vídeo apresenta uma
entrevista a Rosângela Talib, psicóloga e mestre em Ciências da Religião da ONG
Católicas pelo Direito de Decidir. Ela fala um pouco sobre a situação actual e
as consequências negativas para as mulheres e para a sociedade em geral se tudo
se mantiver como está neste momento.
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