A
democracia está a tornar-se, acelerada e perigosamente, refém dos mercados
financeiros.
(…)
Para
os agentes financeiros que comandam a flutuação dos juros, eleições
democráticas representam "riscos políticos".
(…)
A
democracia tem sobre a cabeça a espada, não de Dâmocles mas da finança
internacional.
(…)
O
Governo tem em marcha um ataque brutal à segurança social para privatizar
serviços sociais e despedir trabalhadores.
Os dados divulgados [esta semana] pela OCDE
mostram como as políticas de empobrecimento em curso destinadas a retirar
rendimento às populações o fizeram de forma desigual, aumentando o fosso da
desigualdade.
(…)
E um dos números mais gritantes desse
empobrecimento desigual é o que fala das crianças.
(…)
O novo paradigma político [neoliberal] parece
conviver bem com a desigualdade, a pobreza e a exclusão.
São José Almeida, Público (sem link)
As
crianças e os mais velhos não dão lucro. Na ótica desta economia são despesa.
Eugénio
Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, Público (sem
link)
Mariana
Mortágua está justamente a entronizar-se como a melhor deputada desta Comissão
de Inquérito.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
O
alarido reinante sobre o segredo de justiça é artificial. O que se pretende é o
julgamento da Justiça.
Maria
José Morgado, Expresso (sem link)
O
fundamental é que, em relação ao colapso do BES, temos hoje informação suficiente
para nos permitir falar de um quadro institucional propício a comportamentos
moralmente inaceitáveis.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
Para
traçarmos um retrato da desigualdade em Portugal teríamos de averiguar os
rendimentos do famoso “1%”.
(…)
O
caso BES, com a sua corte de equívocos e mistérios, de enigmas formais, a sua
linguagem técnica e esotérica, é um escândalo político e financeiro.
Clara
Ferreira Alves, Revista Expresso (sem link)
Encheu-se
o país de autoestradas que estão hoje desertas. A estratégia foi suicida para o
país, mas dela beneficiaram (e de que maneira!) as empresas de obras públicas,
as concessionárias de parcerias público-privadas rodoviárias e os bancos
financiadores das obras.
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