Quando, em Abril, quisemos a dignidade, compreendemos
que a dignidade precisa de uma casa, escola, centro de saúde, trabalho e
salário.
(…)
A concentração de riqueza é, hoje, mais injusta e
desigual do que no pico do capitalismo selvagem.
Era importante que todos se
consciencializassem como é urgente uma mudança radical nas expectativas e na
forma de gerir o Estado e o bem comum.
São José Almeida, Público (sem link)
Estes últimos anos de
“ajustamento” moeram o corpo de muitos milhões de europeus, mas fizeram ainda
mais estragos à cabeça de muitos, não tantos, mas muitos.
(…)
A “direita” hoje chama-se “realidade”, e não há arrogância
maior, nem maior prosápia do que essa.
(…)
Este “modelo” implica um regime objectivamente autoritário, em
que as eleições são uma perturbação perigosa e, no limite, desnecessária.
(…)
Pobre país o nosso, entregue a
estas cabeças e a este desastre ambulante que é hoje a Europa.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
A globalização permitiu uma harmonização
por baixo dos direitos laborais.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
A venda de empresas públicas e
privadas é um traço marcante do ajustamento da economia portuguesa nos últimos
quatro anos.
(…)
Quando se vendem os anéis e os dedos,
o risco de morrer pobre e de gangrena é altíssimo.
Nicolau Santos, Expresso Economia
(sem link)
Grécia é solvente mas os credores
não lhe dão liquidez.
Paul de Grauwe, Expresso Economia
(sem link)
A
democracia é uma lenta transição e não um ato imediato e não podemos esperar
que uma primavera [árabe] faça num ano o que fizemos em séculos.
(…)
A
Arábia Saudita bombardeia o Iémen e a comunidade internacional não emite um
som.
Clara
Ferreira Alves, Revista E (sem link)
A
busca de uma saída do beco para o qual fomos empurrados passa pela aceitação de
que existe um destino partilhado pelos países mais afectados pela
insolubilidade da dívida pública.
O
Syriza foi convertido no inimigo público nº1 de uma certa Europa e de uma certa
forma de pensar, só porque teve o enorme mérito de questionar o que
aparentemente era inquestionável.
(…)
O
que se passou em Riga na reunião informal do Eurogrupo foi gravíssimo, chegando
ao insulto a um ministro das finanças [grego] de um país parceiro.
Norberto Pires, Diário as beiras (sem
link)
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