A concertação da agenda do primeiro-ministro
com a Fundação Manuel dos Santos é de tal forma comovente que os jornalistas
foram selecionados pela fundação e as suas viagens [a Itália] custeadas pela
mesma.
As
políticas de empobrecimento estão a destruir a democracia.
O
domínio do poder económico e financeiro sobre a política e as novas formas de criação
de figuras políticas são causas principais do pântano.
Carvalho
da Silva, entrevista, Revista E (sem link)
O AO [acordo ortográfico] é um grande falhanço
diplomático, visto que está neste momento em vigor apenas em Portugal, com
promessas do Brasil e Cabo Verde, esquecimento em Moçambique, Guiné-Bissau, S.
Tomé e Timor-Leste, e recusa activa em Angola.
(…)
O AO [acordo ortográfico] é mais um passo no
ataque generalizado que se faz hoje contra as humanidades, contra o saber
clássico e dos clássicos, contra o melhor das nossas tradições.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Não sei se Passos Coelho acredita mesmo naquilo
que disse no aniversário do PSD, mas o país das maravilhas que pintou
corresponde pouco a realidade dos portugueses.
São José Almeida, Público (sem link)
Há
poucas semanas, a notícia de que o número de idosos que vivem sozinhos aumentou
19% na última década, para 400 mil, não criou grande desassossego.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
A
maioria deveria pedir desculpas em relação à receita aplicada, assente num erro
no multiplicador e na ideia de que cortes na despesa têm um efeito virtuoso.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
Interiorizámos
as culpas pela crise.
Nicolau
Santos, Expresso Economia (sem link)
Foi
a Alemanha a primeira a inaugurar a violação da regra dos 3% [do défice] a
seguir à reunificação.
(…)
Se
a Grécia sair, o que o sr. Schäuble sugeriu, está a assinar a certidão de óbito
da Europa.
Clara
Ferreira Alves, Revista E, Expresso (sem link)
Tem
havido um decréscimo drástico da democracia na Europa.
(…)
Uma
grande parte da dívida [de países como Grécia, Espanha e Portugal] é aquilo que
na terminologia legal se chama de “dívida odiosa”, ou seja, uma dívida que não
é da responsabilidade das populações.
Noam
Chomssky, entrevista, Revista E (sem link)
O que está em causa é que à máxima prosseguida por
este Governo de menos Estado, melhor Estado temos tido muito do primeiro e
pouco do segundo.
O
aspeto mais revelador da ideia de “flexibilidade salarial” [segundo o relatório
elaborado por um grupo de economistas do PS] consiste em que o salário de um trabalhador
deve poder cair, se for necessário, para um nível arbitrariamente próximo de
zero.
José Pedro Pontes, Expresso Economia (sem
link)
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