sábado, 16 de maio de 2015

CITAÇÕES


A concertação da agenda do primeiro-ministro com a Fundação Manuel dos Santos é de tal forma comovente que os jornalistas foram selecionados pela fundação e as suas viagens [a Itália] custeadas pela mesma.

As políticas de empobrecimento estão a destruir a democracia.

O domínio do poder económico e financeiro sobre a política e as novas formas de criação de figuras políticas são causas principais do pântano.
Carvalho da Silva, entrevista, Revista E (sem link)

O AO [acordo ortográfico] é um grande falhanço diplomático, visto que está neste momento em vigor apenas em Portugal, com promessas do Brasil e Cabo Verde, esquecimento em Moçambique, Guiné-Bissau, S. Tomé e Timor-Leste, e recusa activa em Angola.
(…)
O AO [acordo ortográfico] é mais um passo no ataque generalizado que se faz hoje contra as humanidades, contra o saber clássico e dos clássicos, contra o melhor das nossas tradições.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Não sei se Passos Coelho acredita mesmo naquilo que disse no aniversário do PSD, mas o país das maravilhas que pintou corresponde pouco a realidade dos portugueses.
São José Almeida, Público (sem link)

Há poucas semanas, a notícia de que o número de idosos que vivem sozinhos aumentou 19% na última década, para 400 mil, não criou grande desassossego.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

A maioria deveria pedir desculpas em relação à receita aplicada, assente num erro no multiplicador e na ideia de que cortes na despesa têm um efeito virtuoso.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Interiorizámos as culpas pela crise.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

Foi a Alemanha a primeira a inaugurar a violação da regra dos 3% [do défice] a seguir à reunificação.
(…)
Se a Grécia sair, o que o sr. Schäuble sugeriu, está a assinar a certidão de óbito da Europa.
Clara Ferreira Alves, Revista E, Expresso (sem link)

Tem havido um decréscimo drástico da democracia na Europa.
(…)
Uma grande parte da dívida [de países como Grécia, Espanha e Portugal] é aquilo que na terminologia legal se chama de “dívida odiosa”, ou seja, uma dívida que não é da responsabilidade das populações.
Noam Chomssky, entrevista, Revista E (sem link)

O que está em causa é que à máxima prosseguida por este Governo de menos Estado, melhor Estado temos tido muito do primeiro e pouco do segundo.


O aspeto mais revelador da ideia de “flexibilidade salarial” [segundo o relatório elaborado por um grupo de economistas do PS] consiste em que o salário de um trabalhador deve poder cair, se for necessário, para um nível arbitrariamente próximo de zero.
José Pedro Pontes, Expresso Economia (sem link)

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