Como
é possível remunerar capitais de forma tão choruda, num país onde centenas de
milhares de pessoas estão a enfrentar carências violentas?
Fora
da sua carreira política, Pedro Passos Coelho nunca trabalhou – mas tinha um
emprego.
(…)
[O
discurso de Pedro Passos Coelho comporta] uma ética para os outros e uma moral
só para si.
Nicolau
Santos, Expresso Diário (sem link)
A avaliar pelo lento e arrastado
ritmo das mudanças, serão ainda precisos 81 anos para alcançar a paridade nas
empresas e 75 anos para que se vença a desigualdade salarial em desfavor das
mulheres.
Sara Falcão Casaca, Público (sem link)
Não é tolerável que um político,
por maioria de razão um ex-deputado, se dê ao laxismo de não honrar os seus
compromissos fiscais.
São José Almeida, Público (sem link)
[Passos Coelho] arvorou-se em
campeão da austeridade: uma espécie de taliban do neoliberalismo que queria ir
para além da troika.
(…)
Durante cinco anos de atividade
como trabalhador independente [Passos Coelho] talvez nem soubesse o que era
isso da Segurança Social.
Mário Vieira de Carvalho, Público
(sem link)
Quem
diz sempre a verdade não precisa de ter boa memória, quem diz que se esqueceu
do que fez, nunca mente…. Sobre o que fez.
(…)
Vergonha
já não chega. É preciso julgamento. Só quando há culpados e inocentes há
justiça.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Lá
em cima, os tiroliros fazem o que lhe dá na gana, cá em baixo os tiroliros apanham
as canas dos foguetes.
Maria
Filomena Mónica, Expresso (sem link)
O
que indigna (…) são as desculpas esfarrapadas e, acima de tudo, o moralismo
indecoroso que tem caracterizado a verborreia do primeiro-ministro desde que se
alçou ao cargo.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
Passos
trocou sempre o debate político e económico pelo debate moral, num
insustentável estilo puritano e castigador.
(…)
[A
maioria que apoia Passos] chumbou, uns dias antes deste caso rebentar, duas
propostas do PS e do BE para suspender penhoras e vendas coercivas de casas de habitação
própria permanente para pagar dívidas ao fisco.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
As
trapaças da política oscilam entre a caixa de robalos e o inefável lapso.
(…)
A
inteligência política é a necessária e suficiente para aguentar um debate
televisivo mas não para gerar um desígnio para o país que sobreviva ao
calendário eleitoral.
(…)
Ninguém
se esquece de pagar a Segurança Social, muito menos alguém que foi deputado. Ponto
final.
Clara Ferreira Alves, E, Revista do
Expresso (sem
link)
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