sábado, 7 de março de 2015

CITAÇÕES


Como é possível remunerar capitais de forma tão choruda, num país onde centenas de milhares de pessoas estão a enfrentar carências violentas?

Fora da sua carreira política, Pedro Passos Coelho nunca trabalhou – mas tinha um emprego.
(…)
[O discurso de Pedro Passos Coelho comporta] uma ética para os outros e uma moral só para si.
Nicolau Santos, Expresso Diário (sem link)

A avaliar pelo lento e arrastado ritmo das mudanças, serão ainda precisos 81 anos para alcançar a paridade nas empresas e 75 anos para que se vença a desigualdade salarial em desfavor das mulheres.
Sara Falcão Casaca, Público (sem link)

Não é tolerável que um político, por maioria de razão um ex-deputado, se dê ao laxismo de não honrar os seus compromissos fiscais.
São José Almeida, Público (sem link)

[Passos Coelho] arvorou-se em campeão da austeridade: uma espécie de taliban do neoliberalismo que queria ir para além da troika.
(…)
Durante cinco anos de atividade como trabalhador independente [Passos Coelho] talvez nem soubesse o que era isso da Segurança Social.
Mário Vieira de Carvalho, Público (sem link)

Quem diz sempre a verdade não precisa de ter boa memória, quem diz que se esqueceu do que fez, nunca mente…. Sobre o que fez.
(…)
Vergonha já não chega. É preciso julgamento. Só quando há culpados e inocentes há justiça.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

Lá em cima, os tiroliros fazem o que lhe dá na gana, cá em baixo os tiroliros apanham as canas dos foguetes.
Maria Filomena Mónica, Expresso (sem link)

O que indigna (…) são as desculpas esfarrapadas e, acima de tudo, o moralismo indecoroso que tem caracterizado a verborreia do primeiro-ministro desde que se alçou ao cargo.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Passos trocou sempre o debate político e económico pelo debate moral, num insustentável estilo puritano e castigador.
(…)
[A maioria que apoia Passos] chumbou, uns dias antes deste caso rebentar, duas propostas do PS e do BE para suspender penhoras e vendas coercivas de casas de habitação própria permanente para pagar dívidas ao fisco.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

As trapaças da política oscilam entre a caixa de robalos e o inefável lapso.
(…)
A inteligência política é a necessária e suficiente para aguentar um debate televisivo mas não para gerar um desígnio para o país que sobreviva ao calendário eleitoral.
(…)
Ninguém se esquece de pagar a Segurança Social, muito menos alguém que foi deputado. Ponto final.
Clara Ferreira Alves, E, Revista do Expresso (sem link)

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