Seja
em Portugal, seja em qualquer parte do mundo, a perversidade da mente daqueles
que, embora jurando todos os dias fidelidade à democracia, não fazem outra
coisa senão manipulá-la em proveito próprio, tornando possível todas as acções,
mesmo as mais eticamente reprováveis.
Tudo
leva a crer que várias autarquias do norte do país, utilizando dinheiros
públicos, compraram várias vezes dezenas de exemplares do ensaio de José Sócrates “A confiança
no mundo – Sobre a tortura em democracia” a fim de manipular as tabelas de vendas
e aumentar a popularidade do ex-primeiro-ministro para que este se pudesse
candidatar à Presidência da República. Pelo menos é esta a conclusão do
programa de investigação Sexta às 9 da RTP.
A nossa incredulidade não tem tamanho e
mais incrédulos ainda ficamos quando constatamos as intenções de voto dos
portugueses a beneficiarem precisamente aqueles que menos confiança deveriam
merecer.
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