O
caso Passos/Segurança Social tem dado origem a Km de comentários sob as mais
diversas formas em tudo o que é forma de comunicação, desde a imprensa escrita à
televisiva, às redes sociais e à blogosfera para mencionarmos apenas as
principais. Tudo o que tem vindo a público sobre Passos Coelho, “a cara da austeridade
para os portugueses” mais do que justificaria um pedido de demissão do primeiro-ministro.
Ainda por cima, cada dia que passa novos factos vêm a lume, a provar que quem
devia ser exemplo de transparência na sua relação com o Estado em termos de
pagamentos, está muito longe de ter uma ficha limpa. Se o dito cujo não tira as
devidas consequências políticas das acções que cometeu, então, é o cidadão eleitor
que tem de lhe apontar o olho da rua nas próximas eleições legislativas. Caso os
portugueses continuem a dar qualquer benefício da dúvida a Passos e à sua
equipa, as más surpresas continuarão a cair-nos no prato todos os dias.
Entretanto,
o chefe do principal partido da oposição também entrou na dança pois no telhado
da sua casa também parece haver telhas de vidro, ainda que em menor número do
que Passos Coelho.
É
notório que já nos encontramos em plena campanha eleitoral e, pelo andar da
carruagem, até Setembro/ Outubro, em vez de ouvirmos falar de política, vamos
andar entretidos com larachas à volta das dívidas de Passos à Segurança Social ou
outras ainda não reveladas, e da contribuição autárquica que António Costa não teria
pago. Tanto para PS como PSD, este é um excelente pretexto para não
apresentarem quaisquer propostas de compromissos futuros para atalhar a
gravíssima situação que o país atravessa.
Estamos feitos!
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