terça-feira, 3 de março de 2015

SEGUNDO A CÁRITAS CRESCE A POBREZA


A Cáritas Portuguesa registou no ano passado 21549 novos casos de pessoas em situação de pobreza, o que corresponde a um aumento de 15,3% face a 2013.
No total, a Cáritas apoiou no ano passado 160608 pessoas carenciadas, correspondente a uma média de 440 por mês, tendo em conta o número de atendimentos que as 20 Cáritas diocesanas prestam às comunidades.
O número de famílias apoiadas também aumentou, passando de 52967 em 2013 para 63059 em 2014, o que significou uma subida de 19% (mais 10092 famílias).
Segundo dados divulgados ontem (2 Março) a propósito da Semana Nacional da Cáritas, que decorre até domingo, os baixos rendimentos e as questões relacionadas com o trabalho são os principais motivos que levaram as pessoas e as famílias a pedirem ajuda à instituição.
De qualquer modo, os apoios prestados podem ser especificados nas seguintes ordens de grandezas:
- 35% para os baixos rendimentos, as dívidas com água, gás e alimentação;
- 23% devido ao desemprego, emprego clandestino, trabalho precário e salários baixos ou em atraso:
- 9% têm a ver com problemas variados relacionados com a família;
- 9% para ajudar problemas com a habitação;
- 8% para resolver problemas ligados à escola;
- 7% para apoios na área da saúde.
Como se percebe, estas informações são prestadas por uma organização arredada da luta político-partidária e acima de qualquer suspeita nessa área, o que atesta muito relativamente á sua isenção. Compreende-se, assim, que a realidade que se vive em Portugal está muito distante da que a propaganda governamental nos quer fazer crer. É, então, da maior importância que a crueza da realidade seja denunciada aos portugueses para que não fiquem quaisquer dúvidas relativamente à forma como sobrevive uma parte muito significativa da nossa população.

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